Entre aliados de Flávio Dino (PSB), a substituição de Brandão como candidato a governador já é tratada com naturalidade.
Fazem questão de publicizar isso em blogs alinhados ao Palácio dos Leões com manchetes do tipo “Fulano está preparado para assumir candidatura”.
Mais do que nunca, é preciso falar de coerência, é preciso falar de vergonha na cara, e, mais do que qualquer outra coisa, é preciso falar de lealdade.
É preciso lembrar que inventaram uma carta-compromisso em 2021 que definira critérios para a escolha do candidato a governador do grupo Dinista.
Um teatro, montado para envernizar um resultado previsível: Carlos Brandão seria a escolha pessoal de Flávio Dino, ignorando o fato de que naquele momento não era ele quem atendia aos critérios postos. A carta-compromisso foi rasgada e todos os outros pré-candidatos, traídos.
Naquele momento se invocava um fato inegável: a lealdade do vice. Sim. Pode se fazer qualquer critica à Brandão, mas, ele sempre havia sido soldado leal a Flávio Dino.
Agora, parecem tramar tambem uma traição a Brandão. Licenciado do governo, longe do estado, cuidando daquilo que lhe é mais importante – a saúde, a vida -, Carlos Brandão vira a próxima vítima de um grupo que pouco se importa com qualquer outra coisa que não seja a manutenção do poder nas próprias mãos.
Acusam os outros daquilo que eles são: incoerentes, sem vergonha na cara e desleais.
Carlos Brandão não merece ser tratado como o estão querendo tratar agora: ignorado, descartado, traído.
Estão esvaziando Brandao. A foto dele já nem é a imagem de destaque dos materiais de divulgação do grupo político.
É preciso ter coerência. É preciso ter vergonha na cara. É preciso ser leal.
Estão usando a condição de saúde de Brandao para lhe tirar o protagonismo do próprio governo e da sua pré-candidatura.
E vão usar a mesma desculpa para justificar a traição de lhe tirar a própria candidatura.
Que Deus restabeleça a Saúde do governador Brandão e lhe proteja dos traídores de Plantão.