Comportamento do chefe do Ministério Público é alvo de preocupação de deputados e senadores
Nos últimos dias, a imprensa tem se ocupado de noticiar os fatos que envolvem o comportamento do chefe do Ministério Público do Maranhão, que costuma aparecer em fotos muito à vontade com o governador do estado.
A Nota sugere que Eduardo Nicolau estaria perseguindo prefeitos e promotores não alinhados ao Governo do Estado e que Procurador-Geral de Justiça tem atuado como um órgão de consultoria do Governo do Maranhão.
Dos 18 deputados maranhenses, 10 assinam a Nota; dos 3 senadores, 2 são signatários. Portanto, maioria da bacanas federal do Maranhão.
No caso envolvendo a crise dos ferry boats, Nicolau aparece em reportagem defendendo “o governo de Brandão”. Já a promotora de defesa do consumidor, que atuou firme no caso, foi afastada e esvaziada dentro do MP.
Além disso, se tem notícias de que o MP tem feito “recomendações” a prefeitos do interior e impedido a realização de eventos, a pretexto de zelar pelo dinheiro público de prefeituras de cidades onde, segundo o MP, há necessidades mais urgentes do que a realização de shows.
Entretanto, suspeita-se que essas ações atinjam apenas aqueles gestores não alinhados ao Palácio dos Leões. Na Capital, por exemplo, Eduardo Nicolau permaneceu calado diante da farra de dinheiro público em contratações do Governo do Estado para realização do São João.
As relações do Procurador-geral de Justiça com o poder público também envolveriam ainda locação de imóvel para o poder público, já denunciados na imprensa desde o ano de 2017.
Eduardo Nicolau já foi denunciado ao Conselho Nacional do Ministério Público por mais de uma vez, por último agora, pelo prefeito da cidade de Imperatriz, que teve um propriedade invadida de forma ilegal por polícias militares a serviço do MP, sem nenhum mansão ou amparo judicial.
A Nota contra Eduardo Nicolau emitida pela bancada maranhense é assinada pelos deputados Cléber Verde (Rep.) (coordenador da bancada) Gil Cutrim (Rep.), Paulo Marinho Jr (PL), Juscelino Filho (União), Pastor Gil (PL), Júnior Lourenço(PL), Hildo Rocha (MDB), Aluísio Mendes (PSC), Edilázio Júnior (PSD) e Josivaldo JP (PSD), e pelos senadores, assinaram a nota Roberto Rocha (PTB) e Roberth Bringel (União).
