Condenado a mais de 70 anos de prisão, o delator havia deixado a cadeia devido a seu acordo de colaboração.
Ex-diretor da Petrobras que detalhou esquema de corrupção na estatal, Paulo Roberto Costa tinha 68 anos e estava internado em um hospital do Rio de Janeiro. O ex-executivo da estatal sofria de câncer, segundo informações da família.
Costa foi o primeiro delator da Operação Lava Jato, deflagrada em 2014, e foi preso em março daquele ano, quando a investigação chegou a ele após apuração que tinha como alvo incial o doleiro Alberto Youssef.
A Polícia Federal descobriu que Youssef havia comprado um veículo de luxo para Paulo Roberto Costa, o que levou a Petrobras ao centro das investigações e o ex-executivo a se tornar o pivô do escândalo naquele primeiro ano.
O doleiro Youssef foi preso em São Luís, em março de 2014, e, em depoimento prestado à Polícia Federal, em novembro daquele ano, revelou que pagou pessoalmente, no dia em que foi preso, em nome da Empreiteira UTC, propina de R$ 1,4 milhão, que seria destinada ao então chefe da Casa Civil do governo de Roseana Sarney, João Abreu.