As 4 palavras escritas na palma da mão esquerda do presidente não foram usadas na entrevista. E por que estavam lá?
Jair Bolsonaro foi o primeiro candidato a ser entrevistado na série de sabatinas do Jornal Nacional, da Rede Globo, que iniciou nesta segunda (22). Em dado momento foi possível ver que havia as seguintes palavras escritas com caneta na palma da mão esquerda do presidente: “Nicarágua”, “Argentina”, “Colômbia” e “Dário Messer”.
Durante os 40 minutos de entrevista, o candidato à reeleição não tocou em nenhum assunto relacionado a essas palavras. Logo, os mais afoitos militantes anti-Bolsonaro começaram a levantar críticas. E até agora, muitos sites tentam explicar a situação afirmando que Bolsonaro não usou porque não teve oportunidade de tocar nos temas da “cola”.
Ora, alguém acredita mesmo que ele não seria capaz de lembrar de cabeça dessas 4 palavras? Ora, alguém já parou pra pensar por que elas estavam na mão esquerda e não na direita? E por que escrever na mão e não no papel que ele tinha sobre a mesa? Alguém acha que foi um descuido mostrar a mão para a câmera? Pobres ingênuos. Caíram na pegadinha. De novo.
Bolsonaro nunca quis tocar nesses assuntos durante a entrevista. Se quisesse teria feito e não precisaria de nenhuma “cola”. Em 2018, o então candidato fez a mesma coisa, só que com outras palavras. Na mão estavam escritas “Deus”, “família” e “Brasil”.
A intenção do “mito” é exatamente despertar a curiosidade, fazer com que as pessoas falem sobre isso, e pesquisem sobre os assuntos já que ele mesmo não falou. E principalmente que eleitores fora da bolha bolsonarista façam isso, já que nessa bolha esses temas já são conhecidos.
E não deu outra. Gente como Anita, Flavio Dino (PSB), sites e portais ligados à esquerda, e tantos outros caindo feito patinhos na estratégia, divulgando a “cola”, zombando da “burrice” do “aluno mal preparado”, quando, na verdade, estão fazendo exatamente o que ele pretendia: gerar engajamento fora da bolha bolsonarista.