Tem líder criminoso e deputado invejoso; Tem raposa no galinheiro e eleição com muito dinheiro; tem deputado assanhado pensando em ser prefeito; tem político vacilando arriscado não ser reeleito.
AVISO
Esta coluna tem a contribuição de várias pessoas. O nome é apenas um trocadilho e a zoeira é sagrada. Não leve tudo tão sério, mas leve a sério o que é certo. Fato é fato. Fofoca é fofoca. Contribua com notas e fofocas, enviando sua sugestão pra o editor do site.
Poder pode tudo?
Mídia alinhada ao Palácio dos Leões jogou o balão de ensaio: governador Carlos Brandão está preparando o sobrinho para disputar vaga de conselheiro do TCE. É isso aí, meu povo. Lembra quem é o sobrinho do governador? Aquele rapaz careca, alto, de porte atlético, envolvido diretamente em um caso que terminou em assassinato, no edifício Tech Office, no dia 19 de agosto de 2022.
“Amigo” criminoso
Daniel Brandão foi quem ligou para o assassino e “amigo em comum” Gilbson Cutrim, chamando-o para o local onde o servidor da SEDUC João Bosco foi assassinado depois de uma desavença por conta de uma propina a ser paga por um recebimento de dinheiro da SEDUC.
Raposa no galinheiro
Um conselheiro do TCE fiscaliza a probidade de agentes públicos e precisa ter reputação ilibada e idoneidade moral. Imagina se alguém envolvido em um caso que pode haver vários crimes como advocacia administrativa, corrupção e divisão de propina, e que culminou em assassinato, poderia estar apto a cumprir esse papel?
Cadê a investigação?
Daniel Brandão sequer foi incluído no inquérito, apesar de ter sido citado em todos os depoimentos e aparecer nas imagens de câmeras de segurança do local. A polícia também numa levou adiante qualquer investigação sobre os fatos em torno do assassinato, e encerraria o caso como crime comum, se não fosse a investigação da imprensa. Se Daniel não tem o que temer, porque a polícia não prossegue nessa investigação?
Novela do “Rapaz Careca”
A partir desta segunda-feira (31), aqui neste site vamos revelar, em capítulos, como a polícia, sob comando da Secretaria de Segurança do governo Brandão, agiu para proteger Daniel Brandão no caso da morte de João Bosco. Não perca.
Líder criminoso
Roberto Jefferson meteu bala na Polícia Federal, jogou granada, e foi chamado de bandido pelo presidente Bolsonaro. No Maranhão, Bob Jeff era chamado de “meu líder” pela deputada estadual dinobolsonarista Mical Damasceno. Será que a irmã ainda tem o criminoso como seu líder? Relembre:
Bandido bom é bandido…
Preso. Morto só quando é preto, pobre, favelado. Mas se for amigo do presidente, até o Ministro da Justiça é designado para intermediar a entrega do criminoso, que atirou de fuzil e granadas contra a Polícia Federal.
Foto da semana
Só tem doido?
Ontem foi a vez de Carla Zambelli protagonizar uma cena patética. A deputada bolsonarista perseguiu um homem após ter sido xingada por ele. De arma em punho e cercada de verdadeiros capangas armados, Zambelli disparou em via pública e correu atrás do petista até um bar onde obrigou-o a fazer um pedido de desculpas diante da pistola na cara.
Fez o dever de casa
Ainda tem discussão sobre quem fez e quem não fez o dever de casa nas eleições deste ano. Quem soube aproveitar bem os dois anos de mandato de deputado federal herdado de Braide foi o suplente Josivaldo JP (PSD), que assumiu em 2020. Saiu da casa de 20 mil votos em 2018 para quase 80 mil votos em 2022 e comeu o bandeco de Edlazio Jr. (PSD)
Não fez o dever de casa
O que mais se viu este ano foi cabo eleitoral que assumiu compromisso com candidato e não entregou o combinado. Faltou marcar junto e vigiar. Edilázio vacilou. Esperava 4 mil votos de um aliado, recebeu 2 mil. De outro, o compromisso de 1800 votos, ao teve 200. Aí o cara quebrou a cara. Vai ficar sem mandato de federal.
Falando nisso
Se a Justiça Eleitoral acatar os argumentos de que alguns partidos no Maranhão não cumpriram a cota de no mínimo 30% da chapa proporcional formada pelo gênero oposto, alguns deputados estaduais correm o sério risco de ficar sem mandado, pois os votos poderão ser anulados.
Quem corre risco?
Os três partidos que tiveram candidaturas de mulheres indeferidas e não fizeram substituições e nem reduziram o números de homens na chapa proporcional para se adaptar, segundo a ação na Justiça, foram o PSC, União Brasil e Pros. Nomes como Fernando Braide, Wellington do Curso e Neto Evangelista poderiam ser atingidos.
Inveja
Tem deputado maranhense morto de inveja do jovem Nikolas Ferreira, aquele bolsonarista que foi o federal mais votado do Brasil. Primeiro que tudo que o jovem deputado daqui queria era espocar urna pra federal no Maranhão, mas, apesar de bem votado, ficou longe da expectativa. Segundo que o Nikolas tá de vento em popa, popular em todo o Brasil, coisa que o deputado daqui apenas sonha. E por último, o deputado maranhense não vai fazer nem sombra pro Nikolas em Brasília. Aí, meu Dudu.
Corrida pra 2024
A depender do resultado da eleição deste domingo, muita coisa pode acontecer e surpreender muita gente. Se Lula vencer, o cenário que se desenha para a eleição de prefeito em São Luís é um, se Bolsonaro vencer o rumo é outro. Parece óbvio, né? Mas, nem tanto.
Jerry assanhado
Esta coluna, no dia 09 de outubro, foi a primeira a citar o nome do deputado federal Márcio Jerry como possível candidato a prefeito da Capital maranhense, a depender da vitória de Lula à presidência. Esta semana, o próprio deputado admitiu publicamente a possibilidade.
O Lula de cá
O deputado estadual eleito Carlos Lula (PSB) prega unidade do grupo sarnodinobrandonista em 2024 para não correr o risco de perder a eleição de São Luís, tal como ocorreu em 2020, quando vários candidatos foram lançados com a benção do Palácio dos Leões.
Vai ser difícil
Até agora, o grupo tem como cotados ou interessados ou citados pelo menos: o vereador Paulo Victor, o deputado Márcio Jerry, o próprio Carlos Lula, o deputado Duarte Jr, o vice governador eleito Felipe Camarão (que até já negou, mas tudo é possível), o deputado Yglésio Moisés.
O inesperado
Só que algo impensável poderá acontecer, dependendo do resultado deste domingo, digo mais uma vez. Alguém aí já pensou na possibilidade de o governador Carlos Brandão compor com o prefeito Eduardo Braide? Praticamente Impensável? Nem tanto. O assunto já foi cogitado num grupo de alguns velhos amigos da política do qual fazem parte o pai do prefeito, Carlos Braide e o ex-governador Zé Reinaldo, que disse: “Na minha idade não estou mais para briga. Eu quero é ajudar a unir e fazer composição”
Abre o olho, Braide
Se não abrir o olho, o prefeito de São Luís corre sério risco de repetir o feito de Castelo, único prefeito que não conseguiu ser reeleito em São Luís. Braide segue isolado, sem partido, sem grupo, e com queda na aprovação perante a população. Se tiver contra si a máquina do governo, enfrentará dificuldades mesmo que estão politicamente bem, imagine se continuar do jeito que tá.
Palavras machucam
Tem grupo de zap que tá dando choro. Tem jornalista agindo que nem um bebêzão fazendo biquinho e indo reclamar de coleguinha na empresa porque se sentiu humilhado com as palavras “ofensivas” no grupo. Ahhhh, o mi-mi-mi.
Treta de deputado
Márcio Jerry andou provocando o colega de parlamento André Fufuca sobre declaração de apoio à Bolsonaro e tomou uma na tarraqueta. Fiquem com o print.
Meme da semana
Me paga, sacana
Médicos com salários atrasados já começam a paralisar atividades em diversas UPAs e outras unidades de Saúde do governo do estado. Depois de gastar o que podiam e o que não podiam na eleição, Brandão e Dino quebraram o Maranhão. Salários atrasados em várias áreas. É muita maldade com profissionais que trabalham para cuidar de um bem tão precioso que é a saúde do cidadão.
Reduz aí
Empresas que prestam serviços para o estado estão sendo chamadas e avisadas que haverá cortes de até 60% nos contratos. Tem empresário chiando e dizendo que não vai aceitar essa molecagem. Em contato com o Cappêta, um deles disse que o estado vai levar pelo menos 3 anos para se recuperar depois da quebradeira promovida na eleição de Brandão e Dino.
Navegando na mentira
Chega a ser vergonhosa a propaganda do governo dizendo que o sistema de transporte por ferry boat é “orgulho para o Maranhão”. Não há descaramento maior diante dos inúmeros relatos, semana após semana, do caos no serviço. Aliás, campanha publicitária lançada exatamente em uma semana cheia de problemas nas embarcações.
Enigma
Qual foi a eleição que custou mais de R$ 6 milhões, com a média de preço de voto mais cara da história do Maranhão? Fique atento que a coluna vai revelar em breve.