UQ! Colunaço do Cappêta 25/02/24

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Governador do Maranhão assume as aparelhagens de som e dá uma de DJ no carnaval fora de época na cidade de Imperatriz.

DJ imposto

Com o comando das aparelhagens, o DJ internacional Charles Brandon, meteu a mão nos controles e aumentou o volume de impostos e taxas na província da grande maranha. Estroboscopicamente mais imposto na compra da cesta básica, maiores taxas para quem tem carro e moto, a cada piscada de luz uma taxinha a mais. Tudo aprovado pela “equipe mix de-putados” do DJ Brandon dias atrás camuflados pelo jogo de luz e pela fumaça cenográfica do range-dor. Lá, onde tem uns 3 que pretendem disputar a vaga de DJ e comandar as aparelhagens na praça D. Pedro dois ao lado do DJ Charles Brandon, como o DJ Evangelist Grandson e o DJ Doctor Little Tiger, que pretendem disputar a aprovação da plateia. O show não pode parar.

Governador Carlos Impostão

MA no topo

Como bem disse uma reportagem exibida na TV, “o estado mais miserável do Brasil é também o estado com o maior ICMS”. Desde que assumiu o comando do governo, Carlos Brandão já aumentou o ICMS em mais de 22% em menos de um ano. Em abril de 2023, o imposto saltou de 18% para 20%; agora, 10 meses depois, Brandão eleva para 22%. Isso representa um reajuste de 22,22% sobre a alíquota cobrada em abril do ano passado. O Maranhão no topo da pobreza do Brasil é o mesmo no topo da carga tributária.

Brandão coloca o Maranhão no topo

Culpados

Não é possível que o governador, sozinho, aumente taxas e impostos em uma canetada. É preciso a aprovação dos deputados. Então, verifique se o seu deputado está entre os que aprovaram o aumento do ICMS:

Aluízio Santos (PL)
Ana do Gás (PCdoB)
Andreia Rezende (PSB)
Antônio Pereira (PSB)
Ariston (PSB)
Arnaldo Melo (PP)
Carlos Lula (PSB)
Cláudia Coutinho (PDT)
Cláudio Cunha (PL)
Daniella (PSB)
Davi Brandão (PSB)
Edna Silva (Patriotas)
Eric Costa (PSD)
Florêncio Neto (PSB)
Francisco Nagib (PSB)
Glalbert Cutrim (PDT)
Guilherme Paz (Patriotas)
Hemetério Weba (PP)
Janaína Ramos (Republicanos)
Júlio Mendonça (PCdoB)
Júnior Cascaria (Podemos)
Júnior França (PP)
Juscelino Marreca (Patriotas)
Leandro Bello (Podemos)
Mical Damasceno (PSD)
Neto Evangelista (União)
Osmar Filho (PDT)
Pará Figueiredo (PL)
Rafael Leitoa (PSB)
Ricardo Arruda (MDB)
Ricardo Rios (PCdoB)
Rildo Amaral (PP)
Roberto Costa (MDB)
Rodrigo Lago (PCdoB)
Solange Almeida (PL)
Zé Inácio Lula (PT)

Herança maldita?

O governador Carlos Brandão, em entrevista à TV Mirante reclamou que recebeu o estado com as delegacias em péssimas condições e está tendo de lidar até com escolas de taipa. Causou espécie a fala de Brandão, é óbvio. O atual governador foi vice durante os dois mandatos de Flávio Dino, que lhe presenteou com o atual mandato; Brandão tem como vice o secretário de Educação Felipe Camarão, que permanece no cargo desde o governo Dino, tendo sido o responsável pelo programa Escola Digna, que arrefeceu no governo Brandão. É, no mínimo, esquisita a declaração do atual governador. Fogo amigo.

Brandão reclama de escolas deixadas por Dino

Falando nisso

Carlos Brandão não participou de nenhum regabofe promovido em Brasília para a despedida de Flávio Dino da política. A partir de agora exilado no STF, o ex-governador recebeu festas do senador Weverton Rocha e da senadora Ana Paula. Mesmo estando na Capital Federal, Carlos Brandão não foi visto em nenhuma das duas, não foi convidado.

Dino comemora ao lado dos amigos, Brandão ausente.

Usurpador

Na tentativa de deixar uma marca antes de renunciar ao mandato no Senado, Flávio Dino apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição para dar fim à aposentadoria compulsória de juízes pegos em cometimento de crimes. Na verdade, o que deveria ser uma punição acaba sendo um prêmio. Ótima iniciativa de Dino não fosse o fato de já haver uma PEC dessa natureza apresentada em 2012 e já em tramitação mais avançada no Congresso. A PEC 163/2012 do então deputado Rubens Bueno foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em junho de 2022. A PEC apresentada por Dino começa a tramitar do zero.

PEC do deputado Rubens Bueno, de 2012, plagiada por Dino em 2024

Usurpador II

Dino não é tolo e já sabia da PEC em tramitação. Portanto, pra não dizer que é a mesma coisa, “mudou umas vírgulas”, acrescentou umas coisinhas, e com um pouco de política de amigos, certamente será a sua PEC a ser aprovada, deixando como se fosse seu esse legado.

PEC de Rubens já está avançada; a de Dino começa do zero e vai postergar mudança benéfica para a sociedade

Professor e aluno

Algo parecido já aconteceu no Maranhão, na Assembleia Legislativa, com um “aluno” de Flávio Dino. Tal qual seu professor, Duarte Jr. quando deputado estadual costumava “roubar” projetos de colegas, “mudar umas vírgulas”, acrescentar umas coisinhas e apresentar como se fosse uma coisa nova. Quando não conseguia “roubar” o projeto, Duarte negociava se colocar como “co-autor”, só que depois enchia a cidade de outdoor assumindo a paternidade da criança e deixando o verdadeiro deputado pai do projeto em segundo plano, como fez com o deputado Zé Gentil (in memorian), autor do projeto que criou o RG +, que Duarte Jr. diz que é dele. Dino e Duarte, professor e aluno na arte de plagiar projeto alheio.

Duarte fez inúmeros colegas vítimas de plágio

Farofeiro

E o “asfalto” que o prefeito Eduardo Braide tá mandando jogar nas avenidas de São Luís não tá durando nem a primeira chuva. A farofa jogada em cima de asfalto já existente, como na avenida Colares Moreira, é um deboche com os órgãos de fiscalização e, pior, um escárnio com o dinheiro público desperdiçado em nome do projeto de reeleição de Braide.

Asfalto farofento: maquiagem eleitoral

Embusteiro

Em muitos locais, como no Cohafuma, as obras do Trânsito Livre, de Edu Braide, não passam de um embuste técnico e de maquiagem urbana. Intervenções que privilegiam carros ao retirar semáforos e faixas de pedestres. Obras rápidas, sem intervenção estrutural como drenagem, que transformaram a obra entregue há poucos dias num verdadeiro rio durante as chuvas. Noutros locais, como na Cohab, a intervenção no trânsito serviu apenas para mudar os engarrafamentos de local, possibilitando ainda pequenos acidentes onde nunca havia acontecido antes. Em todos os casos, a vida do pedestre está mais difícil, com a ausência de semáforos e travessia seguras. As obras de Edu foram pensadas par carros particulares. Sequer para ônibus e passageiros.

Menos de uma semana após entrega, Trânsito Livre alagado no Cohafuma. Cadê a drenagem?

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