Colunaço do Cappêta 22/09/24

Zé Rico

Sabe aquele vereador que aumentou em 20 vezes o patrimônio declarado à Justiça Eleitoral este ano? O mesmo que comprou uma fazenda no Litoral Ocidental e declarou como se fosse um terreninho merreca. Sabe o que ele não declarou? Outra propriedade adquirida de um colega vereador às margens da BR 402. De porteira fechada, o imóvel foi negociado numa cifra de R$ 3 milhões, e já está passando por obras que incluem um novíssimo posto de combustível. Só nesse negócio, o montante envolvido já é 30 vezes maior do que o patrimônio que o vereador declarou em 2020.

E Milionário

O político também adquiriu duas pousadas na cidade de Morros, em uma negociação que girou em torno de R$ 4 milhões. Essas também não declaradas à Justiça Eleitoral. Somadas, as novas aquisições foram negociadas por aproximadamente o equivalente aos salários de 40 anos como vereador. Ou seja, precisaria ser vereador por 10 mandatos sem gastar um tostão nem com passagem de ônibus. Pra ver como são coisas. Em um mandato o homem disparou, disparou, disparou.

Loucura

Exceto a bolha de seguidores de Dr. Yglésio, ninguém mais consegue aplaudir o papel vexatório que o candidato a prefeito escolheu fazer nesta campanha. Apelidado de “Marçal da Shopee”, o deputado tenta imitar o candidato a prefeito de São Paulo até na roupa que compareceu ao debate. Sem nenhum contexto, ao embater com o candidato Saulo Arcangeli (PSTU), Yglésio imitou o gesto de “cheirador” que Marçal faz para insinuar que Boulos usa cocaína.

Yglesio “cheirador”

Loucura, loucura

Yglésio achou que fosse sambar em cima dos adversários no debate, mas, encontrou páreo duro em Franklin Douglas do Psol, um Wellington do Curso (NOVO) mais preparado, um Duarte (PSB) sereno, e não conseguiu ser o protagonista da noite, a não ser como destaque negativo na avaliação de observadores da cena política.

Yglesio encontrou páreo duro em Franklin

Loucura, loucura, loucura

Repetindo o comportamento arrogante e prepotente de Pablo Marçal, Yglésio desceu às profundezas e jogou na cara de Wellington uma dívida pessoal antiga já sanada, além de divulgar o que seria o score de crédito do adversário, coisas que não guardam nenhuma relação com a disputa. No entanto, quando foi confrontado com a informação de que um Instituto em nome de sua mãe tem negócios com o governo, Yglesio reagiu como se isso fosse um ataque à sua família. Note: contra Wellington ele usa uma informação pessoal que não guarda relação com a coisa pública; quando Welignton coloca uma informação, que, sendo verdadeira, guarda relação com a coisa pública não importando de quem seja familiar, Yglésio solta a carta de ofensa à família. Puro mimimi vitimista.

Bonzão

Yglesio sempre destaca que é o bonzão em tudo que faz. Ninguém mais presta, somente ele. Esquece, entretanto, que há valores maiores do que ser o bonzão em tudo. Amizade, respeito, lealdade, jogar limpo. Como pode um “amigo” de Yglésio confiar-lhe segredos e confidências sabendo que isso será usado sem pudor pelo Dr. se lhe servir para alcançar um objetivo, por mais simplório que seja? No debate, antes de “bater” em Fábio Câmara primeiro falou que gostava dele. Putz. Agora, por exemplo, Yglésio passou a mirar em Wellington, seu colega de parlamento, talvez um amigo da política, porque quer ficar na frente dele na pesquisa e terminar a eleição em terceiro lugar, nem que seja por míseros centésimos de pontos percentuais. Só pra dizer “sou melhor que tu”? É preciso um amigo pra dizer: “Yglésio, para. Tá feio”. Mas ele é bonzão demais pra dar ouvidos.

Em 2020, Yglésio “tomou benção” pra Dino para ser candidato

Refugo

Apelando para a imagem de Bolsonaro, Yglésio espera conquistar os votos de eleitores de Direita. Mas estes estão, na verdade, com Braide. Os bolsominions que votam em Yglésio são aqueles refugos que restam na peneira, o pré-sal do bolsonarismo estólido, estroso, néscio, espurco, que se alimenta apenas de xingamentos, lacradas, baixaria, desrespeito, e acham isso um arraso vindos de qualquer histriônico que os trata como alimária usando engramas com gatilhos psicológicos. Seguidores de Bolsonaro com o mínimo de senso crítico já avisaram que “estão com o Capitão, mas, não votam em Yglesio”. Aliás, no debate, Yglesio foi exposto como candidato que se diz de Direita, mas mantém cargos no governo “comuno-socialista” de Brandão.

Bolsonarista nega voto em Yglesio

Tá certo

O prefeito de São Luís não tem comparecido a debates e tem faltado a algumas entrevistas e sabatinas. Liderando a corrida eleitoral, Braide optou por evitar desgastes considerados desnecessários, como ter de enfrentar debates insossos e cheios de baixaria e ataques. Como seria alvo fácil, do ponto de vista eleitoral a estratégia dele está correta. E qualquer um que atira pedras e chama o prefeito de “fujão”, faria o mesmo estando na condição de vantagem eleitoral.

Braide ausente em debates

Tá errado

O prefeito de São Luís não tem comparecido a debates e tem faltado a algumas entrevistas e sabatinas. Sem cumprir mais de 50% das promessas de campanha, Braide optou por não dar satisfação ao eleitor. Do ponto de vista político e democrático, a atitude está errada. E qualquer um que aponte isso como um desrespeito ao eleitor, está coberto de razão. É um dever de todos cobra-lo para discutir seu mandato atual e o que pretende fazer em um novo mandato, já que não deu conta de realizar o que prometera.

Braide – Prefeito corre de confrontos

Enfadonho

Não tem discurso mais chato de ouvir do que do candidato do PDT disputando a prefeitura da capital. Fábio Câmara usa linguagem obsoleta, termos anacrônicos e não consegue gerar nenhuma empatia com o eleitor. Frases feitas retiradas de um manual de oratória dos anos 70 fazem Câmara falar como se estivéssemos ouvindo um discurso de um velho político sisudo tentando gerar empatia com o eleitor através de falas no rádio AM.

Fábio Câmara

Rapidinhas

* Ex-governador do Maranhão, atual ministro do STF, Flávio Dino torrou R$ 3,2 milhões de dinheiro público voando nos jatinhos da FAB. Esse é tipo de coisa que antes de ser vidraça Dino tacava pedra nos outros.

* O governador Carlos Brandão usou o X Twitter ilegalmente mesmo com o aplicativo suspenso pelo STF. Isso só é possível burlando o acesso através de VPN. O desvio de conduta está sujeito à multa e investigação pela PF. Duvido acontecer com o governador.

* Vereadores que ainda se movem para fazer ações em prol da candidatura de Duarte Jr. não podem reclamar miséria. Todo mundo tá recebendo, e muito bem, pra fazer essa zoada.

* Boatos de que a tal classe política que estaria na campanha de Duarte Jr. não está apenas fazendo corpo mole, mas, agindo estrategicamente pensando na vistoria de Eduardo Braide. Uma tremenda sacanagem com o candidato do PSB. Covardia.

* Tem candidato a vereador no PSB que foi enganado pra disputar a eleição pelo partido. Chegou a assumir cadeira na Câmara e foi escorraçado em tempo recorde pra ainda virar bucha de canhão. O sistema é bruto mesmo.

* A TV Difusora inaugurou um formato de debate novo pras bandas de cá, com tempo de fala controlado pelos próprios candidatos e a participação direta de eleitores fazendo perguntas dentro do estúdio. A escolha foi um sucesso.

* A Prefeitura de São Luís tá relaxando mesmo os Ecopontos da cidade. Tá cada vez mais difícil descartar resíduos porque as “caixas” só vivem cheias. Falta logística, falta atenção. Ecopontos abandonados

Jeisael.com