Processo sobre o caso foi extinto pela Justiça, mas adversários ainda insistem em usar o tema contra o político
O candidato a governador pela coligação “Juntos Pelo Trabalho”, senador Weverton Rocha (PDT), foi o segundo sabatinado na série do Jornal da Difusora 1ª edição, da TV Difusora.
O pedetista conseguiu aproveitar bem o tempo e falar sobre as propostas que constam em seu plano de governo, como o “Primeiro Emprego”, isenção de IPVA para motos de até 170cc, “Segunda Chance”, descentralização da administração, entre outras ações que pretende adotar para enfrentar e combater o desemprego e a pobreza no Maranhão.
Rocha também lembrou das ações enquanto parlamentar, como a autoria da Lei que proíbe o corte de energia às sextas-feiras e vésperas de feriado; e que foi ele quem presidiu a sessão que aprovou a criação do Auxílio Brasil permanente.
No entanto, também foi confrontado com temas sensíveis da política como o fato de até recentemente ter feito parte do grupo do governador Flávio Dino. Weverton se manteve tranquilo, porém, ratificou que seu antigo grupo não queria um líder, e sim uma marionete, e que não foi ele quem mudou de lado, salientando que, nesta eleição, o grupo Sarney se uniu ao candidato escolhido por Flávio Dino.
Outro tema que teve que responder foi sobre o caso do Ginásio Costa Rodrigues, que remonta os tempos do governo Jackson Lago (2007-2008), de quem foi secretário de Esporte e Juventude. Weverton aproveitou para fazer o resgate histórico sobre o ocorrido.
Em síntese, contou que a decisão do governo estadual comandado por Jackson Lago à época foi de reconstruir a praça esportiva, e que o material já havia sido adquirido, no entanto, o governador sofreu um golpe que lhe apeou do Palácio dos Leões, tendo, em seguida o novo governo tomado a decisão política de não dar andamento à obra do Costa Rodrigues.
Como ex-secretário de Esporte e Juventude, Weverton Rocha chegou a ser acionado na Justiça e respondeu sobre os fatos, mas, o processo foi extinto sob o entendimento de que não havia provas lícitas que justificassem o prosseguimento.
O candidato pontuou ainda que na manhã desta terça-feira (23) teve sua candidatura deferida, ou seja, aprovada pela Justiça Eleitoral, o que só é possível tendo atendido aos critérios de ficha limpa, sem impugnação e sem contestação dos adversários ou do Ministério Público Eleitoral.
Veja a resposta do candidato sobre o caso Costa Rodrigues ao grupo de jornalistas da bancada do JD1: