Uma onda de demissões está tomando conta das empresas que tiveram seus contratos com o governo do estado diminuídos. Trabalhadores de empresas que prestam serviços em várias áreas já foram informados da dispensa.
Isso já está acontecendo com funcionários de empresas que prestam serviços para o Sistema Penitenciário e para o Sistema de Saúde através das Oscips.
No último dia 29 de novembro, a mídia alinhada ao Palácio dos Leões anunciou como “redução de despesas” cortes realizados pelo governo Brandão em contratos com empresas que prestam serviços para o estado.
A medida foi anunciada pelo governo como algo positivo, quando, na verdade, tem impactos negativos diretamente na prestação de serviço público, diferente do que foi anunciado, e ainda tem outras implicações.
Algumas empresas tiveram contratos cortados em até 60%. Chamar os cortes de “redução de despesa” e dizer que a medida não traz “prejuízo à realização de serviços públicos” é mentira. Um exercício muito simples coloca por terra essa narrativa. Tente cortar 60% do seu salário e veja se consegue realizar as mesmas coisas no mês.
Além de prejuízo, sim, aos serviços públicos e demissões, a medida retira mais de R$ 300 milhões de circulação da economia do Maranhão. Menos dinheiro circulando significa menos venda no comércio, retração da economia.
O motivo da “redução de despesas” é simples de entender. A máquina estatal foi usada com gosto de gás para garantir a vitória nas eleições de outubro. Uma hora a conta chega. E chegou cedo demais. Em diversas áreas do governo houve readequação e diminuição de serviços, como nos restaurantes populares e nas escolas de tempo integral. Essa é a verdade o resto são letras compradas com verbas da Secom.