Através de imagens de câmeras de segurança, foi possível chegar ao assassino, mas polícia ignora “rapaz careca”
No mesmo dia do assassinato do empresário João Bosco, 19 de agosto, um grupo de policiais, inclusive o delegado Murilo Tavares, aparecem analisando as imagens das câmeras de segurança, reunidos em pé no terraço do prédio Tech Office.
Ali, a polícia já sabia da presença do “rapaz careca” citado em depoimento, ainda naquela data, por Eliza Maria, esposa da vítima. E foi, ao perceber de quem se tratava, que a polícia resolveu omitir as imagens que foram divulgadas esta semana com exclusividade por nosso site.
Além das imagens já divulgadas, há outras, de câmeras diferentes, que também estão em poder da polícia, mas sendo mantidas escondidas. Essas são imagens de melhor nitidez, onde é possível ver claramente a identidade do “rapaz careca”.
A polícia tentou encerrar o caso como um crime de execução por conta de uma simples dívida, e correu para dar o caso por elucidado. Com a revelação de que a dívida seria oriunda de uma propina dentro da Secretaria de Educação do Governo Brandão, os delegados foram ordenados a não falar sobre o assunto.
Mesmo após as novas revelações sobre o caso levadas a público pela imprensa, permanece o silêncio do Governo e da própria Polícia Civil, que, agora, tem seu próprio trabalho colocado em suspeita.
Veja o vídeo com as inconsistências na investigação policial: