UQ! Colunaço 25/06

Não cheira bem

Quem é suplente de vereador que não quer assinar documento para permitir que outro suplente assuma o mandato? A informação chegou ao Cappêta com nome sobrenome e até qual seria a exigência feita para assinar o documento. O negócio é escandaloso e poderá virar caso de polícia.

Não cheira bem II

O titular do mandato e o suplente que assumiria contaram ao Colunaço que receberam uma proposta para que o documento fosse assinado. Daria pra fazer muita canjica e pamonha com a metade do milho grande pra comer durante o ano inteiro, não só no São João. Mas o vereador não quis pular essa fogueira, menos ainda o suplente, coitado. Só muita matraca na cabeça e pó no nariz.

Meio milhão.

Não cheira bem III

Será que é verdade o que andam dizendo por aí sobre uma rádio da Grande Ilha? Diz que tem uma prefeitura que vai botar é dinheiro pra dentro da emissora. O esquema já estaria todo montado pra não chamar atenção. O dinheiro não entraria diretamente para a empresa de comunicação. Seria através de outros contratos já mantidos com uma empresa que presta serviço para esse município, através de uma secretaria que nada tem a ver com comunicação. Êita, êita, êita, quem vai espocar o assunto é o Cappêta. Aguarde.

Caloteiro

O ex-secretário de Comunicação do Governo do Maranhão deixou alguns abacaxis para o atual. Somente agora, finalmente, o secretário Sérgio Macedo tem dado conta de alguns compromissos não honrados por Ricardo Cappeli. O pitbull albino das laranjeiras de Flávio Dino deixou para trás salários atrasados, agências de publicidade com dinheiro a receber e, pior, deu calote em fornecedores. Alguns jamais receberão pelos serviços prestados. Tudo com anuência do chefe. Esta coluna desafia os caloteiros a fazer o desmentido. E vai além: se é mentira, processa a gente, Cappeli.

Turista

Vice-governador e secretário de Educação Felipe Camarão tem passado mais tempo fora do país do que exercendo de fato a função. Se durante os governos Dino, eram comuns os registros do secretário em agenda pelo interior do estado, agora, em seis meses de novo governo, é mais fácil ver Camarão fora do Maranhão, em terras estrangeiras, a maior parte do tempo lá do outro lado do Atlântico.

Camarão passando frio no exterior

Com fusão sem confusão

As eleições de 2026 podem unir Flávio Dino, e Weverton Rocha contra o governador Brandão. A semente dessa união vem sendo regada a conta gotas, por enquanto, mas, a depender de 2024, pode ter um pomposo regador sobre essa plantinha. De acordo com o cenário e as movimentações de Brandão e seu grupo, Dino poderia disputar a eleição de governador tendo Weverton Rocha na chapa como candidato à reeleição de senador. A hipótese ganha mais força com a federação que unirá PDT e PSB.

Dino e Rocha de mãos dadas

Confusão e sem fusão

Essa possibilidade já foi enxergada por Brandão, que não é bocó, há muito tempo. Tanto que o governador não tem como prioridade entregar o governo para o vice em 2026. E, para tanto, tem em mente trabalhar outro nome para sua sucessão, como, por exemplo já se falou, a deputada Iracema Vale. Mas e aí, Brandão ficaria até o final do mandato e não disputaria 2026? Não necessariamente.

Uma pedra

Tem um vice no meio do caminho; no meio do caminho tem um vice. Para disputar a eleição de 2026 com a certeza de não entregar o governo para um Dinista de quatro costados como Felipe Camarão, Brandão precisaria dar um destino para o vice. Sem Camarão, Brandão poderia se desincompatibilizar para concorrer à eleição como candidato a senador, deixando a presidente da Assembleia assumir o governo e concorrer à reeleição sentada na cadeira.

Uma pedra II

Felipe Camarão poderia ter o mesmo rumo que a então governadora Roseana Sarney deu para seu vice: o Tribunal de Contas do Estado. Após ter presenteado o sobrinho Daniel Brandão com uma vaga de conselheiro do TCE, governador Brandão terá ainda mais 3 vagas para indicar até 2026. Até lá, uma delas poderá ser oferecida ao vice.

Xadrez

Esse é um jogo com inúmeras possibilidades, e cada uma ganha ou perde força de acordo com a jogada escolhida e sacramentada. Vai acontecer como tá aqui na coluna? Pode ser que não. Mas os olhares atentos conseguem perceber as jogadas. A última, por exemplo, foi a antecipação da eleição da mesa diretora da Assembleia para o biênio 2025/2026, garantindo a permanência de Iracema Vale como presidente no ano da eleição. Hein?

Xadrez II

Um dos lances mais importantes nesse tabuleiro é a eleição de 2024, principalmente na Capital. Flávio Dino espera poder disputar bem e até vencer com seu pupilo Duarte Jr. Brandão pode ter seu próprio candidato ou adotar o candidato. Cauteloso, o governador age sem alarde, analisa bem para não antecipar a jogada. É jogo de profissionais, senhores. Cobra engolindo cobra. Pode até ser que, por necessidade de sobrevivência, Dino se una ao governador Brandão, ainda que a mão do jogo seja de Brandão, não de Dino.

Sobrevivência II

Por isso, o embate entre Dino e Brandão é velado. Ninguém rompe de fato com ninguém, porque podem precisar um do outro lá na frente. Os movimentos, no entanto, são de tentar um neutralizar o outro o máximo possível. Dino, naturalmente fragilizado, assumiu distanciamento, porém nem longe o suficiente pra dizer que rompeu, nem perto o bastante pra dizer que estão juntos. A posição mais cômoda, porém convarde e conveniente para se aproveitar das benesses do poder estadual e da conjuntura política, atualmente favorável ao clã Brandão.

De gogó

Depois de prometer inúmeras medidas como ministro da Justiça, Flávio Dino pouco fez para efetivar o que prometera midiaticamente em entrevistas e na rede social. Levantamento dO Estadão aponta que em 5 meses as propostas anunciadas por Dino sequer foram enviadas ao Congresso. Menos gogó e mais ação. Mais trabalho e menos lacração.

Ministro da Justiça, Flávio Dino.

Seguuuuuura

Pra fechar o Colunaço, a mensagem do prefeito Eduardo Braide fazendo média com os Barnabés e jogando a batata quente do reajuste dos servidores na mão de Paulo Victor e dos vereadores de São Luís. Domingou, galera. Quem pode, pode; quem não pode, põe no blog, já diria a filosofia do blogueiro Décio.

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